Este módulo é um recurso para professores 

 

Questões para Investigação e Estudo Independente

 

a) Use a base de dados SHERLOC para identificar os padrões-chave do envolvimento das mulheres, como autoras dos crimes previstos na Convenção contra a Criminalidade Organizada.

b) O Órgão para o controlo/ combate à Droga dos Estados Unidos (DEA) admite que haja  18 organizações terroristas estrangeiras específicas ligadas ao comércio global de tráfico de droga. Realize um estudo independente de fontes em “open source” e apresente exemplos do envolvimento de organizações terroristas nas atividades relativas ao tráfico de droga. Identifique as razões principais, pelas quais organizações terroristas e grupos criminosos organizados podem superar as suas diferenças ideológicas e organizacionais,  e até se fundirem numa entidade híbrida. Discuta algumas das razões pelas quais grupos criminosos organizados, mormente aqueles com um código de conduta tradicional, podem não ter interesse em se associar com organizações terroristas.

c) Pode argumentar-se que os grupos criminosos organizados apresentam semelhanças a corporações empresariais: desenvolvem estratégias, são racionais, com grande mobilidade, e tiram vantagem das fronteiras abertas e de novas oportunidades. De acordo com este ponto de vista, os grupos criminosos podem desmobilizar do seu território de origem e operar livremente para além fronteiras. Por outro lado, pode percecionar-se que as máfias e os grupos criminosos organizados em geral, têm grande dificuldade em estabelecer-se fora do seu território de origem e operar para além fronteiras, sem se ligarem a uma particular localização geográfica. Consequentemente, esta perspetiva sugere que os grupos criminosos são altamente dependentes do seu ambiente local, particularmente do território. Discuta as diferenças e as semelhanças entre grupos criminosos organizados territoriais e não territoriais, e analise as oportunidades e limites dos grupos criminosos que operam além fronteiras. Apresente exemplos reais. 

d) O papel que a etnia tem na formação da criminalidade organizada tem estado, desde há muito, no centro de um inflamado debate entre académicos e políticos. Duas escolas do pensamento podem ser identificadas nesta matéria. A primeira, que os críticos denominaram como “teoria da conspiração estrangeira”, atribui significado primário ao papel que a etnia desempenha na criminalidade organizada. Deste ponto de vista, os grupos criminosos organizados tradicionais emergiram de grupos étnicos, que podiam ter vindo do estrangeiro. Embora a teoria da conspiração estrangeira tenha recebido apoio alargado, os seus críticos argumentam que muitas vezes substitui o mito pelo facto. Nem todos os grupos étnicos estiveram envolvidos na criminalidade organizada, e aqueles que estiveram envolvidos tenderam, muitas das vezes, a especializar-se em formas particulares de atividades ilegais. Portanto, é importante reconhecer diferentes fatores subjacentes à formação dos grupos criminosos organizados, para desenvolver uma abordagem mais subtil do papel da etnia nos grupos criminosos organizados. Qual das abordagens relativas ao papel da etnia na formação da criminalidade organizada é que defende?

e) Como seria a criminalidade organizada se fosse dominada por mulheres? Analise a autobiografia de uma figura feminina da criminalidade organizada, tendo em vista identificar a importância do papel do género no grupo criminoso organizado.

f) Realize uma revisão à literatura sobre gangues da América Central. Podem estas organizações criminosas ser consideradas de criminalidade organizada? Como se diferem os gangues da criminalidade organizada?

 
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