Este módulo é um recurso para professores 

 

Introdução

 

A ciência forense aplica “ciências naturais, físicas e sociais a questões de direito” (Maras e Miranda, 2014, p. 1). Um dos muitos ramos da ciência forense é a ciência forense digital (ou, como é mais conhecida, a computação forense ou perícia digital). A computação forense, também conhecida como forense digital, é um “ramo da ciência forense que se concentra na legislação processual penal e probatória aplicada a computadores e equipamentos semelhantes” (Maras, 2014, p. 29), como dispositivos móveis (telefones e smartphones, por exemplo), consoles de jogos e outros aparelhos habilitados para a Internet (dispositivos de saúde, fitness e médicos etc). Particularmente, a computação forense refere-se ao processo de coleta, obtenção, preservação, análise e apresentação de provas eletrônicas (ou provas digitais) para fins de inteligência ou uso na investigação e na persecução de várias formas de crimes, inclusive cibercrimes.

Nota

Embora este Módulo se concentre na computação forense aplicada a investigações policiais e processos criminais, muitas atividades periciais deste tipo são conduzidas por profissionais fora do sistema de justiça criminal, como empresas e organizações privadas (para obter informações sobre este ponto, consulte o Módulo 6 sobre os aspectos práticos das investigações de cibercrimes computação forense). De fato, muitos órgãos, instituições, empresas e indivíduos diferentes podem dedicar-se a perícias digitais e à investigação de crimes cibernéticos (consulte o Módulo 5 sobre investigação de cibercrimes).

Este Módulo oferece um panorama sobre a computação forense e a prova digital, analisando, em particular, o procedimento da perícia digital, as práticas comuns da computação forense, os padrões para tais perícias e para tratamento da prova digital e as boas práticas neste ramo da ciência forense.

 

Objetivos de aprendizagem

  • Discutir o tema dados e identificar as fontes de dados
  • Descrever e discutir a prova digital
  • Comparar e contrastar as diferenças entre prova comum e a prova digital
  • Discutir a forma pela qual a prova digital tem sua autenticidade verificada
  • Descrever e criticar modelos de perícia de provas digitais
  • Avaliar criticamente os padrões e as boas práticas sobre prova digital e computação forense
 
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