PRIS-COOP

PRIS-COOP

O PRIS-COOP visa promover, no Brasil e no Paraguai, a disseminação e a adoção de práticas inovadoras e interinstitucionais para o fortalecimento da gestão penitenciária, particularmente para uma resposta mais eficiente e coordenada à atuação do crime organizado no sistema penitenciário. Além disso, incentiva a colaboração entre o Brasil, Paraguai, Colômbia e Peru na resposta ao crime organizado transfronteiriço.

No Brasil, trabalha com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) e com Secretarias de Administração Penitenciária e de Justiça de diversos estados. No Paraguai, seu principal parceiro é o Ministério da Justiça.

Linhas de atuação
  • Treinamentos especializados: Promoção de capacitações em temas diversos, incluindo segurança procedimental e dinâmica, inteligência penitenciária e classificação de pessoas presas.
  • Classificação de pessoas presas: Apoio à implementação de sistemas de classificação eficazes, baseados em evidências e alinhados a padrões mínimos internacionais.
  • Cooperação internacional: Incentivo à colaboração entre Brasil, Paraguai, Colômbia e Peru para adotar práticas inovadoras e interinstitucionais que fortaleçam a gestão penitenciária, notadamente contra a atuação de grupos criminosos organizados.
  • Cooperação interinstitucional: Facilitação da colaboração entre diferentes instituições governamentais dedicadas à resposta ao crime organizado no sistema penitenciário, criando redes de apoio e inovação.
Resultados

Fases 1 e 2 (novembro de 2021 a fevereiro de 2025 – em andamento)

Brasil:

  • 644 profissionais capacitados em 11 estados;
  • Articulação com as administrações penitenciárias de 20 estados brasileiros;
  • Aumento médio de 60% do conhecimento dos participantes de treinamentos especializados;
  • Apoio à implementação da classificação de presos em dois estados;
  • Lançamento de curso online sobre crime organizado no sistema penitenciário.

Paraguai:

  • 397 agentes penitenciários e alunos do Instituto Técnico Superior Penitenciário capacitados;
  • 373 agentes penitenciários capacitados por multiplicadores paraguaios;
  • Desenvolvimento de metodologia piloto de classificação de presos.