UNODC e UNAIDS
A preocupação com o avanço da epidemia de HIV/aids no mundo e a necessidade de uma resposta global à questão resultaram na criação em 1996 do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), que é co-patrocinado por dez agências do sistema das Nações Unidas, incluindo o UNODC.
A missão global da UNAIDS é liderar, fortalecer e apoiar uma ampla resposta à epidemia de HIV/aids, a fim de:
- Evitar o avanço do HIV.
- Oferecer tratamento e assistência às pessoas infectadas e afetadas pela doença.
- Reduzir a vulnerabilidade dos indivíduos e das comunidades ao HIV/aids.
- Reduzir os impactos socioeconômicos e humanos da epidemia.
Grupos temáticos (GTs/UNAIDS)
Dentro dos países, o UNAIDS lidera o trabalho dos Grupos Temáticos das Nações Unidas sobre HIV/Aids (GTs/UNAIDS). Os GTs são mecanismos de coordenação que permitem aos países fazer melhor uso do sistema das Nações Unidas para apoiar seus programas nacionais sobre HIV/aids.
No Brasil, o Grupo Temático foi criado com o objetivo de contribuir para a conquista do acesso universal às intervenções integrais para a prevenção e tratamento de HIV/aids, e também de atenção e apoio às pessoas vivendo com HIV e/ou aids.
O grupo procura envolver especialistas em prevenção e assistência de HIV/aids, incorporando as agências co-patrocinadoras do UNAIDS, outras agências da ONU, representantes do governo brasileiro, sociedade civil, setor privado e agências de cooperação bilateral, bem como pessoas que vivem com HIV e/ou aids - uma característica do diálogo entre diferentes atores que destaca o GT do Brasil com relação a outros grupos ao redor do mundo.
Plano Integrado Bianual
O trabalho do GT/UNAIDS é organizado por meio de planos integrados bianuais, sempre estabelecidos com base nas prioridades do país, que são definidas pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Para o atual biênio, foi definido que o Plano Integrado procuraria promover ações destinadas a minimizar desigualdades regionais e que tais ações seriam organizadas de modo a promover um maior impacto local. Dois estados brasileiros foram identificados como prioritários para este trabalho: Amazonas e Bahia, que apresentam situações muito difíceis em relação à epidemia e sua resposta a ela. Missões inter-agenciais foram promovidas nos dois estados, em parceria com o governo brasileiro, para o estabelecimento de áreas temáticas prioritárias e de ações de implementação conjunta.