Declaração do Diretor Executivo no Dia Mundial Contra a AIDS
Viena, 1 de dezembro de 2017 - Enfrentamos uma necessidade urgente de melhorar a cobertura dos serviços de prevenção e tratamento dos vírus HIV e da hepatite C entre as pessoas que usam drogas e para aqueles que estão dentro de prisões. Isso significa um aumento do investimento na prevenção do HIV e da hepatite C, pois qualquer falha nesse sentido pode levar a um aumento de novas infecções.
Outro dado preocupante é que mais de 30 milhões de homens e mulheres encontram-se nas prisões a cada ano no mundo. Os presos são cinco vezes mais propensos a viver com HIV, em comparação com adultos fora das prisões. A prevalência do HIV entre as mulheres nos presídios é quase sempre maior do que a prevalência entre homens na mesma situação.
No ano passado, os países adotaram um documento final na Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas (UNGASS) sobre o problema mundial das drogas. O documento final pode ser uma ferramenta poderosa para auxiliar os usuários de drogas com risco de contrair o vírus do HIV e as hepatites B e C.
A parceria e a cooperação entre atores-chave são vitais para o desenvolvimento de programas eficazes para ajudar os usuários de drogas e as pessoas em prisões. Essa cooperação pode ser alimentada pelo documento final da UNGASS, as regras de Nelson Mandela e as regras de Bangkok.
No Dia Mundial da Luta Contra a AIDS, exorto todos os países a cumprir seus compromissos no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e do documento final da UNGASS. Caso contrário, corremos o risco de deixar as pessoas que necessitam de serviços emergenciais de prevenção e de tratamento. Não podemos permitir que isso aconteça.
Para mais informação:
David Dadge
Spokesperson, UNODC
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