UNODC participa do I Seminário de Direitos Humanos em HIV/Aids - Integrando as Ações em Saúde Mental

Photo: UNODC30 de junho de 2009   - Começa nesta quarta-feira (1º) o I Seminário de Direitos Humanos em HIV/Aids - Integrando as Ações de Saúde Mental, em Brasília (DF). O evento é promovido pela Gerência de DST/Aids da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, em parceria com o Ministério da Saúde e outras instituições. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) também irá participar do evento.

A assessora técnica em HIV/Aids do UNODC, Nara Santos, destaca a importância dessas iniciativas: "É a perspectiva de uma atenção integrada que envolva diferentes áreas programáticas da saúde como aids e saúde mental, bem como diferentes setores do governo, seja federal, estadual, seja municipal".

A ideia é reunir sugestões e propostas durante os debates para formular um plano emergencial de atendimento na região da capital brasileira, especialmente no quesito psicológico. "Ao receber o diagnóstico, qual o apoio que a pessoa tem? Ela passa a se sentir excluída, discriminada e, muitas vezes, entra em depressão", explica a gerente do Núcleo de DST/Aids da Secretaria de Saúde do DF, Leonor de Lannoy. Para a médica, o sistema de saúde mental ainda é muito precário e o seminário visa a discutir formas de melhorá-lo.

Entre os temas abordados no encontro estão a qualidade de vida, os transtornos psiquiátricos, as alterações metabólicas e corporais do tratamento, a interação do álcool e outras drogas com os medicamentos, as vulnerabilidades sociais, a realidade de jovens, mulheres e homossexuais e a prevenção com usuários de álcool e outras drogas. Representantes do Fórum de ONG Aids do DF, do Projeto Com-Vivência do Hospital Universitário de Brasília, da Rede Brasiliense de Redução de Danos e da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids também integram os painéis de debate.

De acordo com a Secretaria de Saúde, cerca de 350 novos casos de contração do vírus HIV são identificados por ano no DF. A estimativa do órgão é de que, atualmente, quase 11 mil pessoas estejam infectadas. Dessas, mais da metade ainda não sabe e quase 3 mil estão em tratamento.


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