Venda de drogas via internet atrai público jovem

por Dayana Correia e Jessica Ferreira

01 de março de 2012 - Relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), orgão independente das Nações Unidas, lançado na terça-feira, 28, mostra que a venda ilegal de drogas pela Internet tem como público alvo a juventude. As chamadas farmácias virtuais buscam atrair uma gama cada vez maior de consumidores, principalmente jovens, por meio da veiculação de publicidade nas mídias sociais, tornando o uso desses entorpecentes atraentes a essa faixa etária.

Cada vez mais, as farmácias virtuais vendem drogas ilícitas e medicamentos sem a exigência de prescrição médica. O relatório alerta para os riscos à saúde que a compra desses medicamentos pode gerar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais da metade dessas substâncias é falsificada.

A venda de medicamentos online vem crescendo e ganhado força no mundo inteiro. Segundo o relatório, em 2010, das mais de 12 mil apreensões de substâncias controladas internacionalmente e enviadas pelos correios, 6,5 mil foram de substâncias lícitas sob controle internacional e 5,5 mil de origem ilícita.

A Índia é indicada como a principal fornecedora, representando 58% das apreensões. Logo em seguida vêm os Estados Unidos, China e Polônia. No Brasil, a venda de medicamentos pela Internet só é permitida àquelas farmácias que possuem sede física.

Preocupada como aumento descontrolado das farmácias ilegais na Internet, a Junta emitiu diretrizes para impedir a venda ilegal de substâncias controladas internacionalmente. Para isso, no tanto, os países devem investir em tecnologias adequadas, pessoal especializado e cooperação entre as nações envolvidas.

Veja os principais destaques do relatório 2011 da JIFE

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